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todas as espécies

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Açoita-Cavalo Esta espécie arbórea pertence à família MALVACEAE, tendo sido descrita pelo botânico e investigador Martius na sua obra Nova Genera et Species Plantarum Brasiliensium no ano de 1826. Esta espécie possui uma área de ocorrência bastante grande estendendo-se desde o sul dos EUA até a Argentina. No Brasil ocorre em diversas formações florestais.

A árvore atinge uma altura de até 25 metros e diâmetro de tronco de 60 centímetros. A sua madeira destina-se a usos diversos, entre outros na fabricação de móveis. O Açoita-Cavalo é muito utilizado na medicina popular do Brasil. A casca contém substâncias antiinflamatórias e é indicada no tratamento do reumatismo e inflamações da garganta.

As folhas desta árvore são bastante pilosas na face inferior. A flor é de coloração branca a rosa. As flores desta espécie são melíferas, sendo o mel produzido medicinal e com propriedades expectorantes. A árvore é bastante robusta podendo ocupar novas áreas como pioneira, tendo a vantagem de conseguir sobreviver bem em ambientes secos e também em solos temporariamente encharcados. Ocorre com frequência ao longo de rios, sendo por isto recomendado o seu plantio em áreas de preservação permanente.


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Inhaíba Esta espécie arbórea pertence à família das LECYTHIDACEAE. A maioria dos membros desta família possuem cápsulas duras e estáveis providas com uma autêntica tampa. Dentro das mesmas encontram-se as sementes. A castanha do Brasil é a mais conhecida. No Brasil, a Inhaíba ocorre desde a região Amazônica até o estado de Minas Gerais em várias formações vegetais.

A Inhaíba atinge uma altura de até 18 metros e diâmetro de tronco de 60 centímetros. A madeira é dura e pesada, sendo própria para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. A árvore é bastante ornamental pelo formato da sua copa e o brilho de suas folhas. Adaptada a terrenos secos, sendo por isto recomendada para o plantio em áreas degradadas e de preservação permanente.

Possui folhas simples, glabras de 12 a 16 centímetros de comprimento. As flores são pequenas e de coloração esbranquiçada. Os frutos são indeiscentes. Produz anualmente grande quantidade de sementes. Suas castanhas são muito apreciadas por roedores. Por este aspecto, esta espécie não pode faltar em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Angelim Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O botânico britânico Bentham descreveu-a em 1837 na sua obra Commentationes de Leguminosarum Generibus 44. A região de ocorrência natural do Angelim é a costa brasileira, principalmente na Floresta Atlântica.

O Angelim atinge uma altura de 12 metros e um diâmetro de tronco de até 40 centímetros. A madeira desta espécie de árvore é dura, pesada e possui grande durabilidade. É utilizada na construção civil e também é propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. A árvore é bastante atrativa pela beleza de sua copa e de suas flores, sendo recomendado o seu uso para o paisagismo.

As flores de coloração violeta são muito vistosas. Os frutos são polpudos e pequenos, os quais são comidos por morcegos. É muito bem indicada para o reflorestamento de áreas degradadas, pois além de se multiplicar facilmente, serve de alimento para os morcegos e outros animais.


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Angico Branco Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Ela recebeu o seu nome científico atualmente vigente no ano de 1955 por Brenan (publicado em Kew Bulletin 10(2): 182). Também se encontra difundido em outros países da América do Sul, como Bolívia e Peru.

O Angico Branco atinge uma altura de até 20 metros e um diâmetro de tronco superior a 50 centímetros. A madeira é pesada e bastante dura, sendo utilizada na construção civil, construção de barcos, dormentes para ferrovias e para diversos outros fins. Produz carvão de boa qualidade. A casca possui tanino podendo ser utilizada em curtumes. Esta espécie produz flores em abundância, sendo propícia para ser plantada em jardins e parques.

As flores de coloração branca são polinizadas por abelhas e são melíferas, sendo o mel produzido de ótima qualidade. As vagens secas abrem-se deixando cair as sementes para o chão. Graças ao seu rápido crescimento é ideal para o reflorestamento. Prefere solos arenosos com muita luz, porém resiste bem em ambientes secos. Pode ser encontrada tanto em áreas pioneiras como no interior denso de matas antigas.


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Angico Vermelho O Angico vermelho pertence à família das leguminosas (FABACEAE). A denominação científica aqui utilizada só foi publicada em 1963 por Brenan no Kew Bulletin (17(2): 228). Há um grupo de espécies parecidas às quais os indígenas deram a designação no idioma Tupí de Angico. O grupo é diferenciado segundo a cor da flor, neste caso vermelha. Esta espécie ocorre na Floresta Atlântica, desde o estado da Bahia até o Rio de Janeiro.

O Angico Vermelho atinge até 20 metros de altura e diâmetro de tronco de 80 centímetros. A madeira resistente e muito dura é propícia para a construção civil e de barcos, assim como para a carpintaria. A sua casca é rica em tanino. Trata-se de uma árvore bonita que é ideal para ser usada em reflorestamentos.

Possui flores de cor arroxeada, as quais são polinizadas por abelhas. Esta espécie produz todos os anos grande quantidade de sementes viáveis. As sementes encontram-se em vagens que se abrem quando secam. Aprecia abundante luz solar e perde parte de suas folhas nas estações mais frias. As plantas jovens possuem crescimento rápido, alcançando até três metros de altura em dois anos.


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Araticum Esta espécie arbórea pertence à família ANNONACEAE. O nome Annona provém da língua Taína, que na época pré-colombiana foi falada em parte do Caribe. Há cerca de 100 a 150 espécies deste gênero nas zonas tropicais do Centro e do Sul da América. Por causa da diversidade tão grande, é difícil saber exatamente a que espécie pertence cada árvore.

A depender da espécie de Araticum, as plantas atingem alturas variadas, desde arbustos a árvores com até 8 metros de altura. A sua madeira não é empregada para fins comerciais. O gênero Annona possui muitas espécies com frutos comestíveis e muito saborosos, como por exemplo, a Fruta-do-Conde (chamada de Pinha no Brasil), e a Cerimoya. Ambos os frutos têm uma pele sólida, verde e aculeada que não pode ser consumida. A polpa do fruto é branca e contém grandes sementes pretas.

As folhas são grossas e duras, com as nervuras pronunciadas. A polinização das flores é feita por insetos coleópteros e não por abelhas. As flores de coloração esverdeada e relativamente grandes, com 4 a 5 centímetros de diâmetro, encontram-se, na sua maioria, inseridas diretamente no tronco e não nos ramos, como é habitual. Os frutos desta espécie são comestíveis e muito apreciados por humanos, aves e animais.


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Aroeirinha Esta espécie arbórea pertence à família ANACARDIACEAE. Foi Giuseppe Raddi que deu o nome científico a esta espécie arbórea (publicado em Memoria di Matematica e di Fisica della Società Italiana del Scienze Residente in Modena, Parte contenente le Memorie di Fisica). Hoje em dia ela pode ser encontrada desde o Sul dos EUA até à Argentina e em vários países da Europa, onde é utilizada como ornamental.

Devido ao tamanho relativamente pequeno desta espécie, a qual alcança apenas 10 metros de altura, e também pelo bonito aspecto que apresenta quando está cheia de pequenos frutos vermelhos, a Aroeirinha é apreciada não só pelos jardineiros como também pelos pássaros. Estes espalham as suas sementes. O nome alemão ?brasilianischer Pfeffer? significa pimenta brasileira, porque os frutos secos e ligeiramente amargos são misturados para fins decorativos com pimenta preta, branca ou verde. A madeira é utilizada como mourões, lenha e carvão.

A flor de coloração branca tem um tamanho de cerca de 3 milímetros, sendo polinizada por diversos insetos. Todas as partes da planta são medicinais, sendo utilizada para diversos fins. Seus frutos são muito apreciados pelos pássaros.


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Bacupari O Bacupari pertence à família CLUSIACEAE, cujos membros se caracterizam, entre outros, pelo fato de que quando ocorre algum dano na casca ou nas folhas eliminam um sumo lático. Esta espécie recebeu a sua denominação científica dos amigos botânicos J. E. Planchon da França e do Columbiano J. J. Triana (Annales des Sciences Naturelles; Botanique, série 4 14: 321. 1860). O nome Bacupari provém do idioma indígena Tupí. Ocorre desde a floresta tropical da Amazônia até o Sul do Brasil.

A árvore cresce lentamente e atinge até 7 metros de altura e tronco com diâmetro de 25 centímetros. A madeira é moderadamente pesada e macia, sendo utilizada para confeccionar cabos de ferramentas. Os frutos amarelos são comestíveis, sendo a árvore muitas vezes plantada como frutífera. Esta espécie produz maior número de frutos quando cresce em área ensolarada. Nestes casos, pode dar frutos em áreas reflorestadas já na fase de árvore jovem.

A flor é amarela e agrupada em inflorescências. Apesar dos frutos possuírem pouca polpa são muito suculentos. Na natureza alimenta muitos animais, principalmente os pássaros, sendo recomendada para o reflorestamento de áreas de preservação ambiental.


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Cajá Esta espécie arbórea pertence à família ANACARDIACEAE assim como também a manga e o cajú. Os nomes cajú e cajá provêm ambos do idioma indígena Tupí. O Cajá pode ser encontrado desde a América Central até à América do Sul. A sua grande área de ocorrência é devido ao fato dos seus pequenos frutos serem comestíveis e muito saborosos, sendo utilizados para a fabricação de gelados e sucos, principalmente no Norte e no Nordeste do Brasil.

O Cajá pode atingir uma altura de até 20 metros e diâmetro de tronco de 60 centímetros. Possui casca cinzenta e grossa. Ocasionalmente a madeira é utilizada para a construção de pequenas embarcações. A sua copa é aberta deixando entrar uma parte da luz, permitindo o crescimento de outras árvores embaixo de sua copa. Ela se desenvolve bem em plena luz solar podendo multiplicar-se facilmente por meio de estacas.

As flores brancas são pequenas e individualmente pouco vistosas, mas agrupadas em inflorescências soltas. Os frutos de cor de laranja têm cerca de 4 centímetros de comprimento contendo um grande caroço. Também são comidos por animais, sendo por isto recomendada para o reflorestamento de áreas de preservação ambiental.


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Camboatá O Camboatá pertence à família SAPINDACEAE. J. Cambessdes publicou o nome científico da espécie em 1825 na Flora Brasiliae Meridionalis 1: 387, depois de ter realizado viagens ao Sul e ao Centro do Brasil. O nome Camboatá é proveniente do idioma indígena Tupí. Também existe um peixe com o mesmo nome, que durante o período árido anda pela terra e pelo mato em busca de água. O Sul e o Centro do Brasil constituem a zona de maior ocorrência desta espécie arbórea.

A árvore pode atingir até 22 metros de altura e tronco de 70 centímetros de diâmetro. A madeira é utilizada para a construção e marcenaria, embora não seja muito resistente a intempéries. Ela se desenvolve bem a pleno sol, possuindo crescimento lento. Cresce tanto em matas intactas assim como também em áreas influenciadas de uma maneira mais intensiva pelo homem.

As flores são pouco vistosas, brancas, pequenas e agrupadas em inflorescências. As flores alimentam, sobretudo, as abelhas. Os seus frutos são muito procurados pelos pássaros, de modo que esta espécie é ideal para ser utilizada no reflorestamento de áreas degradadas. Os pássaros disseminam as suas sementes, as quais frequentemente germinam espontaneamente em áreas novas reflorestadas.


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Canafístula A Canafístula pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O seu nome científico atualmente vigente recebeu de P. H. W. Taubert, publicado em 1892 na sua influente obra "Die Natürlichen Pflanzenfamilien" (3(3): 176). Ela cresce principalmente na faixa leste do Brasil, e na maioria dos casos, em matas que parcialmente desfolham.

A árvore cresce rapidamente. atingindo uma altura de até 25 metros e diâmetro de tronco de 70 centímetros. A madeira é utilizada para a construção de casas e na marcenaria. A árvore em flor é muito atraente por apresentar numerosas e grandes inflorescências brilhantes de coloração amarela. A árvore deixa cair as suas folhas no período seco. Ela é ideal para o paisagismo e no reflorestamento, contribuindo para que a paisagem seja preservada.

As suas folhas também são muito bonitas. Possui belas flores amarelas.Os frutos são secos e alargados em forma de asas, de modo a poderem ser dispersos pelo vento. Prefere o sol e se impõe bem como pioneira em áreas perturbadas. Também cresce em matas antigas, preferindo os solos úmidos à beira dos rios. As mudas novas atingem uma altura de cinco a seis metros já aos dois anos de idade.


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Castanha do Maranhão A Castanha do Maranhão faz parte da família MALVACEAE, uma família de árvores tropicais que apresentam tipicamente uma casca verde e lisa, também como na castanha. Ela também é chamada de Castanha da Praia porque aparece nas matas litorâneas desde Pernambuco, no Norte, até ao Rio de Janeiro, no Sul.

Esta pequena árvore não supera os 6 metros de altura. A madeira é leve e pouco resistente, podendo por isso, ser utilizada apenas com fins restritos. Devido à casca verde e a sua forma delicada, a árvore é bastante atrativa. Na região litorânea estas árvores pequenas são muitas vezes plantadas como cercas vivas, pois basta introduzir um ramo na terra e este desenvolve facilmente raízes, começando logo a crescer. No interior das matas é raro encontrar esta espécie.

As folhas brilhantes, de coloração verde escura, são subdivididas como uma palma da mão, isto é, em cinco folhinhas. As flores claras têm a forma de pincel e são polinizadas por mariposas ou borboletas. Os frutos (as castanhas) são comestíveis e possuem melhor sabor quando assadas. Os frutos se abrem espontaneamente na árvore depois de maduros e deixam cair as sementes. As árvores produzem todos os anos grandes quantidades de sementes, alimentando muitos animais na natureza.


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Cedro fissilis Esta espécie arbórea pertence à família MELIACEAE, assim como também é o caso do mogno. O Cedro brasileiro não tem qualquer relação de parentesco com a árvore conífera de mesmo nome. A razão para esta denominação foi o odor aromático da madeira. Existem pelo menos duas espécies muito parecidas no Brasil que se chamam Cedro. Esta espécie em questão foi descrita em 1825 pelo cientista Vellozo na obra Florae Fluminensis.

Grandes exemplares de Cedro, de até 35 metros de altura e diâmetro de tronco de 90 centímetros, só podem ser encontrados nas matas antigas, formando a copa florestal da mata. A madeira de alto valor, destina-se à construção de aviões, barcos e casas, inclusive, instrumentos musicais e esculturas. A madeira do cedro brasileiro até é propícia para aromatizar a famosa cachaça. As caixas de charutos são fabricadas de preferência nesta madeira, obtendo o tabaco um caráter ainda mais nobre.

As folhas são muito grandes e compostas. Contudo, a flor é pequena e pouco vistosa. Os frutos secos marmorizados (cápsulas) se abrem quando maduros, deixando cair as sementes aladas. A árvore perde as suas folhas no período seco. As plantas jovens também crescem em locais pioneiros, podendo atingir uma altura de 3 a 4 metros aos dois anos.


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Cedro odorata Esta espécie arbórea pertence à família MELIACEAE, assim como também é o caso do mogno. O Cedro brasileiro não tem qualquer relação de parentesco com a árvore conífera de mesmo nome. A razão para esta denominação foi o odor aromático da madeira. Esta espécie útil foi descrita cientificamente em 1759 por Linné (Systema Naturae, Editio Decima 2: 940). Os ramos novos desta espécie desprendem cheiro de alho quando quebrados. O Cedro ocorre frequentemente na Floresta Atlântica e na Floresta Pluvial Amazônica. Ocorre também em outros países da América do Sul.

Grandes exemplares, de até 35 metros de altura e diâmetro de tronco de 150 centímetros, só podem ser encontrados nas matas antigas, formando a copa florestal da mata. A madeira é leve, macia e fácil de trabalhar. Possui alto valor comercial, sendo considerada uma das melhores madeiras do Brasil. Destina-se à construção de móveis, laminados e tabuado em geral.

As folhas são muito grandes e compostas. Contudo, a flor é pequena e pouco vistosa. Os frutos secos marmorizados (cápsulas) se abrem quando maduros, deixando cair as sementes aladas. A árvore perde as suas folhas no período seco. As plantas jovens também crescem em locais pioneiros, podendo atingir uma altura de 3 a 4 metros aos dois anos.


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Embira-de-sapo Esta espécie arbórea pertence àfamília das leguminosas (FABACEAE). O nome brasileiro desta espécie é composto por duas partes: Embira é oriundo do idioma indígena Tupí e quer dizer árvores cuja entrecasca pode ser facilmente separada da madeira. De fato há algumas espécies com o mesmo nome brasileiro. A maior parte pertence ao gênero Lonchocarpus, a abreviatura sp. quer dizer ?espécie?, pretendendo indicar uma espécie desconhecida deste gênero.

Dependendo da espécie, a Embira de Sapo atinge uma altura de até 25 metros com um diâmetro de tronco de meio metro. A madeira pode ser aproveitada para a construção civil. As árvores desta espécie crescem frequentemente em áreas onde o homem já desmatou e onde uma vegetação jovem está crescendo. Nas matas antigas são raras de encontrar. Por ser uma espécie rústica e pouco exigente em solos, desempenha um papel muito importante no reflorestamento para a recuperação de áreas degradadas.

Quando em flor, as árvores são muito atrativas. Mas a forma das suas amplas copas é igualmente impressionante. Podendo atingir uma altura de até 3,5 metros em apenas dois anos, a Embira-de-sapo faz parte das árvores de crescimento rápido.


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Guapuruvu Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O Guapuruvu recebeu a sua denominação científica atualmente vigente em 1919 por Blake. Ele o tinha descrito nos Contributions from the United States National Herbarium. O Guapuruvu ocorre na Floresta Atlântica e é encontrada predominantemente nas chamadas matas secundárias, portanto numa vegetação que cresce depois da mata inicial ter sido desmatada.

O Guapuruvu atinge uma altura de até 35 metros e um diâmetro de tronco de 1 metro, formando a copa florestal da mata junto com outras espécies. Ela faz lembrar uma palmeira, principalmente enquanto jovem, quando ainda não tem muita ramificação. A casca é clara e com poros salientes. A madeira possui coloração rosada, muito leve, de baixíssima durabilidade e é normalmente utilizada na confecção de caixas para uso em geral.

As folhas são compostas e atingem até 50 centímetros de comprimento. No período seco as folhas caem e neste período a árvore também está em flor. As flores com tamanho de cerca de 2 centímetros são de coloração amarela, ordenadas em inflorescências em forma de cachos com 20 a 30 centímetros de comprimento, cobrindo praticamente toda a copa da árvore. As plantas jovens crescem rapidamente, frequentemente atingindo os 8 metros de altura após três anos. É uma das árvores nativas brasileiras de mais rápido crescimento.


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Gonçalo-Alves Esta espécie arbórea pertence à família ANACARDIACEAE. Foi o holandês Freiherr von Jacquin que em 1763 deu a designação científica a esta espécie (Enumeratio Systematica Plantarum). O nome Gonçalo Alves em si é o nome de um homem. Quem era, ou se existia esse homem, segundo o qual a espécie foi denominada não se conseguiu apurar. Ocorre principalmente na região da Floresta Atlântica. Na natureza a árvore aparece normalmente agrupada e em solo seco e pedregoso.

O Gonçalo-Alves pode atingir uma altura de até 25 metros e o diâmetro do tronco chega a 60 centímetros. A madeira desta árvore majestosa é conhecida por causa da sua cor atrativa. O alburno é claro, mas o coração da madeira é marrom escuro com linhas quase pretas, o que proporciona à madeira uma aparência única, sendo por isso chamada na língua inglesa de \\\"tigerwood\\\". A madeira é muito pesada, conserva-se também ao ar livre e é altamente flexível. Devido à beleza da madeira esta árvore destina-se, sobretudo à construção de móveis. A árvore em si é majestosa e é utilizada na arborização de grandes jardins e parques.

As folhas são compostas. No período seco perde as suas folhas. Floresce quando a árvore está totalmente despida de folhas. As flores em forma de estrelas são pequenas e pouco vistosas e são agrupadas em grandes inflorescências. Os pequenos frutos secos são dispersados pelo vento.


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Imbiruçu Esta espécie arbórea pertence à família MALVACEAE. O nome Imbiruçu é composto pela palavra Embira que designa uma árvore da qual os índios obtêm fibras da entrecasca para poderem tecer cordas; e pela palavra uçu (ou açu), que significa grande. O nome Eriotheca vem do antigo grego referindo-se aos pêlos das sementes, pois as sementes estão envolvidas por uma espécie de algodão (Eriotheca= trazer algodão). Esta espécie só recebeu a sua denominação científica atual em 1963 por Robyns num artigo no Bulletin du Jardin Botanique de l\\'État. Ocorre na região da Floresta Atlântica, sendo frequente no Sul do Estado da Bahia.

O Imbiruçu atinge uma altura de 14 metros e alcança um diâmetro de tronco de até meio metro. Esta espécie normalmente possui tronco reto e cilíndrico. A madeira é leve, macia e de baixa durabilidade, possuindo pouca utilidade. A casca pode ser utilizada para o fabrico de cordas rústicas. Trata-se de uma árvore muito bonita, sobretudo devido à estrutura delicada das suas folhas. É recomendada para o paisagismo, principalmente para a arborização de ruas.

As folhas ficam concentradas no ápice dos ramos. Quando floresce possui poucas flores na cor branca. O crescimento das plantas no campo é moderado, podendo atingir altura de até 2 metros aos dois anos de idade.


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Ingá Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O nome Ingá é oriundo do idioma indígena Tupí e Inga também representa o nome científico do gênero. Por este grupo ser muito rico em espécies e as mesmas não poderem ser diferenciadas facilmente, neste caso não se sabe de que espécie se trata. Isto tem a sua expressão na abreviatura sp. no nome, o que quer dizer ?espécie?. Esta espécie de Ingá é a mais amplamente difundida na América do Sul e América Central.

Atinge uma altura de até 15 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A sua madeira praticamente não tem uso comercial. Ocorre normalmente em áreas próximas a rios e áreas frequentemente úmidas ou alagadas. Também muito encontrada na beira de estradas.

As suas flores são tubulares, de coloração branca e perfumadas. Os frutos são comestíveis e a polpa de coloração branca é doce e saborosa, fazendo lembrar algodão. As sementes são pretas e brilhantes. A árvore é muito ornamental quando em flor, podendo ser utilizada na arborização urbana. Recomendada para o reflorestamento de áreas degradadas por fornecer alimento para a fauna.


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Ingá Cipó Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Esta espécie foi cientificamente descrita por Martius, um dos investigadores mais conhecidos. Ingá é uma palavra indígena (Tupí). Cipó é da língua portuguesa, mas a árvore não é nenhum cipó. Esta árvore deve ter recebido o seu nome devido aos frutos alongados e torcidos com um comprimento de aproximadamente 1 metro e em formato de cobra, que também fazem lembrar cipós.

As árvores deste gênero de Ingá podem atingir mais de 20 metros de altura e diâmetro de tronco superior a 50 centímetros. A sua madeira praticamente não tem uso comercial. Ocorre normalmente em áreas próximas a rios e áreas frequentemente úmidas ou alagadas. A espécie Ingá é também interessante por uma característica ecológica particular: Nas folhas encontram-se glândulas de néctar (parecidas com aquelas que nas flores produzem néctar).

As folhas do Ingá são compostas e têm num eixo fino inúmeras folhinhas pequenas. As glândulas de néctar apresentam pontos nitidamente inchados na base do eixo. As flores são brancas e em forma de pincel, sendo polinizadas por morcegos ou mariposas. Os frutos são comestíveis e muito apreciados, sendo frequentemente comercializados em feiras livres.


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Ingá da Praia Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O nome Ingá é oriundo do idioma indígena Tupí e Inga também representa o nome científico do gênero. Por este grupo ser muito rico em espécies e as mesmas não poderem ser diferenciadas facilmente, neste caso não se sabe de que espécie se trata. Isto tem a sua expressão na abreviatura sp. no nome, o que quer dizer ?espécie?. Na maior parte as pessoas referem-se à Inga laurina. Esta espécie está amplamente difundida na América do Sul.

Esta espécie de Ingá atinge uma altura de até 20 metros e diâmetro de tronco de 70 centímetros. Possui uma copa frondosa e fornece ótima sombra. A sua madeira praticamente não tem uso comercial. Ocorre normalmente em áreas próximas a rios e áreas frequentemente úmidas ou alagadas. A árvore também se desenvolve em ambientes secos e em plantios de café é frequentemente utilizada para dar sombra.

As folhas do Ingá são compostas e têm no seu eixo fino inúmeras folhinhas pequenas. As flores são brancas e perfumadas. Os frutos são comestíveis e a polpa de coloração branca é doce, fazendo lembrar algodão. São muito apreciados pela fauna.


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Ipê Amarelo (chry.) Ipê é um nome indígena do idioma Tupí para uma série de árvores e cipós, conhecidos pelas suas flores abundantes. Trata-se de espécies da família BIGNONIACEAE. No Brasil as espécies são diferenciadas grosseiramente pela sua côr. Nesta espécie as flores são amarelas e em forma de trombeta. Quando as árvores estão em flor, brilham completamente em tons de amarelo, pois a floração ocorre completamente no período seco quando as árvores têm apenas poucas folhas. Esta espécie ocupa principalmente a Floresta Atlântica do Brasil.

Esta espécie de Ipê não cresce muito, podendo alcançar 10 metros de altura e diâmetro de tronco de 40 centímetros. Devido à sua resistência a madeira é indicada para ser utilizada em construções ao ar livre. Por ter porte pequeno e ser muito bonita quando em flor, esta árvore é muito utilizada para a arborização de ruas estreitas e particularmente apreciada para embelezar jardins e parques.

Os ramos jovens estão revestidos de densos pêlos com aspecto de ferrugem. As folhas são subdivididas como uma palma da mão, isto é consistem em cinco folhinhas, sendo a do meio também a maior. As flores amarelas e grandes são tipicamente visitadas por abelhas. Os frutos são longitudinais e secos e, quando maduros, liberam uma grande quantidade de pequenas sementes aladas.As plantas possuem crescimento bastante rápido podendo atingir 3,5 metros de altura aos dois anos.


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Ipê Branco Esta espécie arbórea pertence à família BIGNONIACEAE. O nome Ipê é oriundo do idioma indígena Tupí designando um grupo de árvores que chama a atenção pelas suas flores abundantes. Esta espécie de Ipê tem flores brancas como o nome já indica. Ocorre em quase todo o território do Brasil, desde as Florestas Tropicais da Amazônia e da Floresta Atlântica. Também é encontrada em áreas secas, nos Cerrados no Centro e no Sul do Brasil até à Caatinga no nordeste, uma zona conhecida pela aridez, muitas vezes extrema e com terrenos secos e pedregosos.

A árvore atinge uma altura de 16 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A madeira é indicada para ser utilizada em construção civil. Por ter porte pequeno e ser muito bonita quando em flor, podendo florir até mais de um vez por ano, esta árvore é muito utilizada para a arborização de ruas e particularmente apreciada para embelezar jardins e parques. Esta espécie de Ipê é talvez a que possui a floração mais vistosa, mas o esplendor só dura cerca de dois dias.

As folhas são trifolioladas e formam uma folhagem densa de cor verde azulada. As flores brancas e grandes, em forma de trombeta, são tipicamente visitadas por abelhas. Os frutos são longitudinais e secos e, quando maduros, liberam uma grande quantidade de pequenas sementes aladas, as quais são dispersadas pelo vento. As plantas possuem crescimento bastante rápido podendo atingir 3,5 metros de altura aos dois anos.


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Ipê Felpudo O Ipê Felpudo pertence à família BIGNONIACEAE. Recebeu o seu nome em 1893 por Bureau na revista Videnskabelige Meddelelser fra Dansk Naturhistorisk Forening i Kjøbenhavn. Esta espécie é conhecida pelos serradores como Ipê Tabaco. No Brasil ocorre naturalmente ao longo da costa litorânea na Floresta Atlântica, predominantemente na região Sudeste.

A árvore atinge uma altura de 20 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A madeira é utilizada na construção civil, em obras internas e na confecção de cabos de ferramentas. Tem uma casca com profundas fissuras longitudinais. Por ser uma árvore tropical, esta casca é particularmente grossa, com cerca de 5 centímetros e desta maneira protege a árvore contra os incêndios. É uma árvores bastante ornamental, sendo recomendada para o paisagismo.

As flores marrom-escuras desta espécie estão agrupadas em inflorescências em forma de panícula. A sua cor característica é a razão pela atribuição do cognome Tabaco. Elas proporcionam um belo contraste com as novas folhas em verde claro. As flores são polinizadas por abelhas. As folhas são digitadas, consistindo, portanto, de cinco folhinhas partindo de um ponto, com cada uma de até 25 centímetros de comprimento. As folhas são pilosas e felpudas, o que dá origem ao seu nome.


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Ipê Roxo (avell.) Esta espécie arbórea pertence à família BIGNONIACEAE. As árvores denominadas Ipê no idioma indígena Tupí constituem um grupo muito grande, inclusive o nome Ipê Roxo é utilizada pelo menos para duas espécies. No Brasil esta espécie ocorre principalmente na Costa do Atlântico desde o Maranhão até ao Rio Grande do Sul.

A árvore atinge uma altura imponente de 35 metros, com um diâmetro de tronco de até 80 centímetros. Juntamente com outras árvores de grande porte ela forma a copa florestal da mata. A madeira é particularmente pesada e difícil de serrar.Mesmo sob condições difíceis a madeira é muito resistente. Por isso pode ser utilizada para diversos fins, mesmo para a construção naval e para objetos de decoração. Partes da árvore também são utilizadas para fins medicinais.

A árvore é extremamente bonita quando está em flor e é ideal para o paisagismo, sendo a espécie de Ipê mais empregada para embelezar ruas e parques. Também muito indicada no reflorestamento, para a manutenção duradoura de áreas degradadas. Na maior parte dos casos elas ocorrem esporadicamente, crescendo tanto em florestas virgens bem conservadas, como em áreas perturbadas. A árvore floresce quando está quase completamente despida de folhas, e as flores de cor rósea a lilás formam um espetáculo da natureza.


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Ipê Roxo (hept.) Esta espécie arbórea pertence à família BIGNONIACEAE. As árvores denominadas Ipê no idioma indígena Tupí constituem um grupo muito grande, inclusive o nome Ipê Roxo é utilizada pelo menos para duas espécies. No Brasil esta espécie ocorre principalmente na Costa do Atlântico desde a Bahia até ao Rio Grande do Sul.

Esta espécie de Ipê atinge altura de até 20 metros e diâmetro de tronco de 80 centímetros. A sua madeira é pesada e muito dura. É extremamente resistente mesmo sob condições muito difíceis. Pode ser utilizada para a construção de casas, pontes e barcos. Partes da árvore também são utilizadas para fins medicinais. Esta espécie é popular e utilizada para o paisagismo e na arborização de ruas e parques. Ela também é ideal para reflorestamento com o objetivo de recuperar áreas degradadas de forma duradoura.

A árvore em flor forma um espetáculo incrível da natureza. Floresce depois do seu desfolhamento completo, ficando neste período totalmente coberta por flores na cor roxa a rosa. As flores são em forma de trombeta, ficam agrupadas em cachos e são polinizadas por abelhas. As folhas encontram-se subdivididas em sete folhinhas, o que dá o nome a esta espécie. As plantas jovens, de crescimento rápido, atingem 3 metros de altura dentro de dois anos.


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Ipê Verde O Ipê Verde faz parte da família BIGNONIACEAE. Martius descreveu-a em 1843 no seu livro Systema Materiae Medicae Vegetabilis Brasiliensis (66). Esta espécie é aproveitada na medicina a muito tempo. Ocorre em muitos países na América do Sul, por exemplo no Equador, na Bolívia e na Argentina. No Brasil, ocorre em diversas formações florestais.

A árvore atinge uma altura de aproximadamente 12 metros e tem um diâmetro de tronco de até 40 centímetros. A madeira não é tão pesada como a das outras espécies de Ipê e também não tão resistente. Por conseguinte, é mais fácil de trabalhar para fabricar objetos utilizados ou armazenados dentro de casa. Esta bela árvore é plantada ao longo das estradas e aproveitada antes de mais nada para o reflorestamento. Como pioneira esta árvore é ideal para este fim, desenvolvendo-se bem em ambientes secos.

As flores desta espécie de Ipê não são bonitas e vistosas como as demais. São na forma de trombeta e possuem coloração esverdeada. A cor da flor dá nome a esta espécie. As folhas lisas e brilhantes são digitadas. As plantas jovens são de crescimento lento, atingindo após dois anos, no máximo 2,5 metros de altura.


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Itapicuru O Itapicuru pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Ela foi cientificamente descrita em 1892 por Taubert na revista Flora (75: 77, pl. 3). Trata-se da única espécie do gênero. O nome brasileiro provém presumivelmente do idioma indígena Tupí. Itá significa pedra, apé é a casca e curu significa irregular, rugoso. Tudo em conjunto deve ter referência à estrutura da casca. A árvore ocorre em várias formações florestais do Brasil.

A árvore atinge uma altura de até 25 metros e diâmetro de tronco de 90 centímetros. A madeira é muito pesada, dura e resistente. Possui grande durabilidade, mesmo quando exposta a condições desfavoráveis. Por isto é utilizada em todos os tipos de construção, principalmente em obras externas. Graças às suas características como pioneira e à sua adaptação a ambientes secos é que esta árvore é indicada para reflorestamentos. Ela até ocorre na Caatinga, numa paisagem particularmente seca.

As flores são perfumadas e de coloração branca, com manchas tintas. As folhas possuem coloração verde intensa e brilham em ambas as faces. Os frutos são vegens secas, contendo de 1 a 2 sementes. O desenvolvimento das plantas no campo é moderado.


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Jacarandá da Bahia Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). No Brasil, ela é normalmente chamada de Jacarandá, mas possui também muitos outros nomes e há outras espécies com a denominação de Jacarandá. Esta espécie é conhecida comercialmente a mais de 300 anos. No exterior recebe o nome de brazilian rose wood e palissandre. No Brasil esta espécie ocorre principalmente na Costa do Atlântico desde a Bahia até o estado de São Paulo.

O Jacarandá da Bahia alcança uma altura de 25 metros e diâmetro de tronco de até 80 centímetros. A madeira é bastante decorativa e muito resistente, sendo mundialmente utilizada para a fabricação de pianos e móveis de luxo. Também utilizada para acabamentos internos na construção civil. É a espécie madeireira com maior valor que ocorre no Brasil. A madeira também possui óleo essencial com cheiro muito agradável. A árvore é bastante ornamental, principalmente pela sua folhagem e pela copa.

As flores são perfumadas e de coloração branco-amareladas, sendo fecundadas por abelhas e diversos insetos pequenos. Por ser uma árvore pioneira, rústica e adaptada a terrenos secos, associado ao caráter paisagístico, recomenda-se o seu plantio na recuperação de áreas degradadas. As mudas possuem crescimento lento no campo.


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Jacarandá de Minas O Jacarandá de Minas pertence à família BIGNONIACEAE. Esta espécie foi detectada para a ciência em 1841 por Martius (Flora 24(2 Beibl.):51). Na língua brasileira esta espécie frequentemente é chamada Jacarandá tendo, no entanto, também outros nomes e havendo outras espécies com a denominação de Jacarandá. Ela é nativa da metade Sul do Brasil.

A árvore possui porte pequeno, atingindo uma altura de aproximadamente 10 metros, com um diâmetro de tronco de até 40 centímetros. A madeira leve e macia é ótima para a carpintaria, mas só se conserva em ambientes secos. A árvore é muito bonita, sobretudo quando está em flor. Por essa razão é frequentemente utilizada no paisagismo. Por ser uma árvore pioneira, rústica e adaptada a terrenos secos, recomenda-se o seu plantio na recuperação de áreas degradadas.

Hoje em dia a espécie é plantada a nível mundial em muitos países tropicais, por dispôr de flores azuis ou violetas particularmente vistosas em forma de trombeta. Suas folhas são semelhantes a folha da samambaia. A semente, em forma de disco, tem à sua volta uma ala fininha e transparente, que chama a atenção. As plantas jovens crescem rápido, alcançando 3 metros de altura aos dois anos de idade.


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Janauba Esta espécie pertence à família APOCYNACEAE. Os membros desta família possuem um suco lácteo, muitas vezes venenoso. Porém em pequenas doses possui poder terapêutico. O nome Janauba é oriundo do idioma indígena Tupí e refere-se provavelmente ao seu suco lácteo. A ocorrência natural desta espécie no Brasil é a Floresta Amazônica e a Floresta Atlântica, principalmente no estado da Bahia.

A Janaúba atinge uma altura de até 16 metros e diâmetro de tronco de 40 centímetros. Sua copa é normalmente piramidal e estreita. A madeira é macia e fácil de trabalhar, porém pouco durável. É utilizada para obras internas na construção civil, também na fabricação de caixas, brinquedos e cabos de ferramentas. Esta espécie ocorre tanto em áreas que permanecem alagadas em boa parte do ano, chamadas de várzeas, como em áreas que permanecem relativamente secas.

As poucas flores brancas que ocorrem durante a florada são muito perfumadas. Quando maduros, os frutos contendo muitas sementes se abrem, sendo dispersadas pelo vento. Pode ser encontrada no interior das matas, bem como, em locais abertos, por exemplo, nas beiradas das florestas onde há muita luz.


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Jatobá Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Linné designou esta espécie já em 1753 na sua famosa obra Species Plantarum. O nome indígena no idioma Tupí designa um fruto duro ou uma árvore que dá tais frutos. O Jatobá ocorre em vários estados, principalmente no leste do país ao longo da costa atlântica, desde o Maranhão até o Paraná.

O Jatobá atinge uma altura de até 20 metros e um diâmetro de tronco de 1 metro. Utiliza-se a madeira nobre, pesada e dura para a fabricação de móveis, equipamentos desportivos, cabos de ferramentas e para diversos outros fins. Partes da árvore são muito utilizadas na medicina popular, sendo utilizadas para combater diversas enfermidades. Do tronco se extrai o "vinho do jatobá", muito apreciado pelo homem do campo.

As pequenas flores brancas encontram-se em inflorescências nas extremidades e são melíferas. Os frutos possuem grandes cascas secas, contendo as sementes numa massa comestível farinhenta muito nutritiva, consumida tanto pelo homem como pelos animais. Esta espécie também é ideal para o reflorestamento com o objetivo de recuperar áreas degradadas por ser uma fonte de alimento para os animais silvestres.


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Jenipapo O Jenipapo pertence à família RUBIACEAE. Linné descreveu esta espécie já em 1759 no Systema Naturae (Editio Decima 2:931). Esta espécie designada pelos indígenas no idiomaTupí como Jenipapo, perfaz um importante papel na cultura dos indígenas do Brasil como bem alimentício e também para a fabricação de corante com o qual o corpo é pintado. O significado do seu nome é fruto das extremidades que dá suco. Ocorre em praticamente todo o território do Brasil.

Esta árvore atinge uma altura de até 15 metros e um diâmetro de tronco de 60 centímetros. Utiliza-se a madeira meio-pesada para diversos fins, entre outros para a construção de casas e na carpintaria. Esta espécie é muito apreciada para produzir doces e licores, sendo indispensável durante as festas juninas no Nordeste do Brasil. É plantada pelo homem para a colheita de seus frutos. Esta espécie também é ideal para o reflorestamento com o objetivo de recuperar áreas degradadas por ser uma fonte de alimento para os animais, peixes e aves silvestres.

Os frutos arredondados de cor marrom acinzentado têm uma polpa carnosa e bem suculenta. Partes da árvore são muito utilizadas na medicina popular, sendo utilizadas para combater diversas enfermidades. Aos dois anos o Jenipapo pode atingir uma altura de aproximadamente 2 metros. A produção dos frutos se inicia aos 5 anos de idade.


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Jequitibá O Jequitibá pertence à família LECYTHIDACEAE. Kuntze deu a esta espécie a sua denominação científica em 1898 (Revisio Generum Plantarum). O representante mais famoso desta família é presumivelmente a Castanha do Brasil. As nozes, isto é, as sementes encontram-se numa cápsula que tem uma autêntica tampa. O Jequitibá ocorre em vários estados, principalmente no leste e nordeste do país ao longo da costa atlântica.

Esta árvore é uma das maiores do Brasil, atingindo uma altura de até 50 metros e um diâmetro de tronco de 1 metro. Alguns exemplares atingem um impressionante diâmetro de tronco de até 4 metros. Juntamente com outras árvores de grande porte ela forma a copa florestal da mata. O Jequitibá é uma árvore exuberante e muito utilizada no paisagismo para arborizar parques e praças. A sua madeira é leve e indicada para a construção civil, fabricação de móveis e objetos domésticos.

A casca é utilizada na medicina popular, servindo para combater diversas enfermidades. Os frutos e as sementes servem de alimento para diversos animais, principalmente macacos. As sementes são aladas e dispersadas pelo vento. Esta magnífica árvore é ótima para ser plantada em reflorestamentos com o objetivo de recuperar áreas degradadas. Aos dois anos de idade as árvores novas atingem uma altura de 3,5 metros.


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Leiteiro O Leiteiro pertence à família APOCYNACEAE, que frequentemente produzem muito suco lácteo. O Leiteiro ocorre principalmente no Sul do Brasil, em diversas formações florestais. Multiplica-se rapidamente a partir de brotações nas raízes. Por este detalhe, torna-se uma espécie infestante em muitas pastagens.

As árvores desta espécie são de pequeno porte, podendo atingir até 6 metros de altura e diâmetro de tronco de 30 centímetros. A madeira é leve e mole, sendo empregada para tabuado em geral. Por ter tamanho pequeno, a árvore é ótima para o paisagismo em cidades. As árvores mantém as suas folhas ao longo do ano, preferindo locais ensolarados e são pioneiras típicas, impondo-se também em ambientes desfavoráveis.

As flores brancas possuem uma simetria de rotação parecida a uma hélice. Os frutos têm uma superfície rugosa e quando maduros se abrem. Todos os anos esta espécie produz frutos em abundância. Pássaros silvestres de diversas espécies adoram esta árvore porque gostam de comer as partes vermelhas dos frutos. Por isto, esta árvore é muito indicada para o reflorestamento, com o objetivo de recuperar áreas degradadas. As mudas possuem crescimento rápido, chegando a atingir os 3,5 metros de altura aos dois anos de idade.


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Louro Esta espécie arbórea pertence à família BORAGINACEAE. O nome português Louro designa, com efeito, a árvore do louro, tendo recebido o seu nome científico em 1840 por de Arrábida e Steudel em Nomenclator Botanicus (ed. 2 419). Esta espécie ocorre em toda a região de abrangência da Mata Atlântica, desde o Ceará, no Norte, até ao Rio Grande do Sul, no Sul. Mas também ocorre no Cerrado.

Esta árvore atinge uma altura de até 30 metros e um diâmetro de tronco de 90 centímetros. Juntamente com outras árvores de grande porte ela forma a copa florestal da mata. A madeira é de alto valor comercial por ser moderadamente pesada, dura, resistente e fácil de trabalhar. Ela é indicada para a fabricação de móveis de luxo, revestimentos decorativos e para a produção de madeira folheada.

O Louro é uma das espécies florestais pioneiras mais comuns em qualquer área em recuperação ambiental. É também utilizada para a arborização de ruas. As folhas são ovais e pontudas. As flores são brancas, pequenas e encontram-se em inflorescências densas. Todos os anos a árvore produz grande quantidade de sementes que são dispersadas pelo vento. As mudas possuem crescimento rápido, chegando a atingir os 3,5 metros de altura aos dois anos de idade.


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Massaranduba A Massaranduba pertence cientificamente à família SAPOTACEAE, cujas plantas desta família frequentemente produzem muito suco lácteo. Esta espécie ocorre ao longo da costa atlântica, desde o estado do Pará até o Rio de Janeiro.

Esta árvore atinge uma altura de até 25 metros e alcança um diâmetro de tronco de 70 centímetros. Possui uma casca grossa de cor cinzento-escura. A madeira é de coloração avermelhada e escurece depois de cortada. É uma madeira muito pesada, dura e de alta resistência mecânica. Resiste bem às intempéries, portanto boa para construções civis. É propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes.

As flores são de coloração branca a creme e são perfumadas. Os frutos são redondos e possuem uma polpa adocicada e comestível. Os macacos e as aves se alimentam dos frutos, sendo com isto importantes disseminadores de suas sementes. Por isto, esta árvore é muito indicada para o reflorestamento, com o objetivo de recuperar áreas degradadas, servindo de alimento para a avifauna. As mudas possuem um crescimento moderado após o plantio no campo.


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Mutamba Esta espécie arbórea pertence à família MALVACEAE. Ocorre em quase todo o território brasileiro em diversas formações florestais. Também é encontrada diversos países da América do Sul. Os frutos desta espécie permanecem por um longo tempo na árvore após a maturação, servindo de alimento para diversos animais.

A Mutamba atinge uma altura de até 16 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A madeira é leve, macia e com boa durabilidade quando protegida das intempéries. É indicada para construções internas e também para a carpintaria e caixotaria. A madeira também produz carvão de ótima qualidade que pode ser utilizado para fabricar pólvora. Da casca produzem-se cordas. A copa desta árvore também é bastante bonita e produz ótima sombra, sendo por isto utilizada no paisagismo.

As suas folhas são simples, pontudas, assimétricas e possuem pêlos em ambas as faces. Os frutos secos fazem parte da alimentação preferida de macacos e outros animais. Por isto, esta árvore é muito indicada para o reflorestamento, com o objetivo de recuperar áreas degradadas, servindo de alimento para os animais silvestres. As mudas possuem um crescimento rápido após o plantio no campo.


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Oiti Esta espécie arbórea pertence à família CHRYSOBALANACEAE. O Oiti ocorre tradicionalmente na Mata Atlântica, desde os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, até Pernambuco. Mesmo nestas regiões a sua ocorrência é irregular e descontínua.

O Oiti atinge uma altura de até 15 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A madeira é pesada, dura e de longa durabilidade. Pode ser utilizada para diversos fins, como para a construção civil e também de barcos. É propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. Possui copa frondosa e folhagem perene. Produz ótima sombra, sendo por isto utilizada no paisagismo. Frequentemente encontrada em praças e jardins. Não se recomenda o seu plantio para a arborização de estacionamentos, pois os seus frutos ao cairem, geralmente danificam os veículos.

As folhas são alongadas, onduladas, possuem a superfície brilhante e com um formato parecido com a do Louro utilizado como condimento. Os frutos apresentam uma forma parecida com os frutos da manga, só que são bem menores, não superando os 10 centímetros de comprimento. Produz anualmente grande quantidade de frutos, os quais são comestíveis e muito procurados pela fauna em geral. Por estes aspectos esta espécie não deve faltar em um programa de reflorestamento, com o objetivo de recuperar áreas degradadas.


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Pau Brasil Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). A história do Pau Brasil está estreitamente associada à história da sua pátria. O Pau Brasil foi utilizado para a extração de um corante vermelho. O Brasil, naquela época, ainda era ?Tierra da Vera Cruz?. Passado pouco tempo, o comércio com o Pau Brasil representava a atividade econômica mais importante de exploração da colônia, e o nome Terra do Pau Brasil ou simplesmente Brasil ganhou status. A história do Brasil começou, logo, com a destruição massiva das suas matas. Atualmente o Pau Brasil está ameaçado de extinção.

Esta árvore atinge uma altura de até 15 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. No entanto, existe literatura histórica segundo a qual as árvores atingiam 30 metros de altura. O seu tronco e ramos são espinhentos. A madeira é muito dura, pesada e durável. É utilizada para a construção de arcos para violino e outros objetos nobres, o que atualmente é difícil devido à falta de árvores. Pelo seu valor histórico e beleza de suas flores é muito utilizada no paisagismo.

As flores são amarelas com o centro vermelho. Os frutos são vagens eriçadas com um comprimento de aproximadamente 7 centímetros, contendo algumas sementes. As plantas jovens possuem crescimento lento. Também recomendada para a recuperação de áreas degradadas por ser uma espécie em extinção.


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Pau Ferro Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Ferrea é latim e quer dizer "em ferro", pois a madeira marrom escura é muito pesada. O Pau Ferro se diferencia de muitas outras espécies da sua família, por não ter espinhos. Ocorre tradicionalmente na Floresta Atlântica, desde os estados do Piauí até o Rio de Janeiro.

O Pau Ferro atinge uma altura de 30 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. Juntamente com outras árvores de grande porte, forma a copa florestal da mata. Apresenta uma casca lisa característica e que se descasca. Tal como no Plátano, as cascas caídas deixam áreas claras brancas no tronco. A sua madeira é muito pesada, dura, díficil de ser trabalhada e possui longa durabilidade. Normalmente é empregada na construção civil. A árvore, bastante atrativa, presta-se para a arborização de cidades. Não se recomenda o seu plantio em áreas de grande circulação, pois os seus galhos quebram com facilidade com o vento.

Partes da árvore são muito utilizadas na medicina popular, sendo utilizadas para combater diversas enfermidades. As flores são amarelas. Os frutos possuem cascas secas marrons muito duras. Para a retirada das sementes necessita-se de um martelo. As árvores novas possuem crescimento rápido, sendo recomendado o seu plantio em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Pau Pombo Esta espécie é difundida na América do Sul e pertence à família ANACARDIACEAE, assim como também a Manga. Em 1775 Jean Baptiste Aublet deu o nome científico ao Pau Pombo na sua obra: Histoire des plantes de la Guiane Françoise. O Pau pombo ocorre em todo o território brasileiro, preferindo sempre terrenos úmidos.

Atinge uma altura de 15 metros e alcança um diâmetro de tronco superior a meio metro. A madeira leve, macia e fácil de ser trabalhada, é frequentemente utilizada para a fabricação de brinquedos e de diversos outros objetos úteis. A árvore é popular no reflorestamento porque os seus frutos são alimento para a fauna, especialmente para pássaros e macacos. Existe uma espécie de macacos pequenos, o Sagüi, que adora roer a casca destas árvores porque gostam da resina que esta possue.

As folhas são compostas, grandes e brilhantes. As flores são pequenas e pouco vistosas, sendo principalmente visitadas por abelhas e moscas. Os frutos pretos medem cerca de 1 centímetro, são arredondados e brilham. Recomenda-se o seu uso no reflorestamento de áreas de várzeas e margens de rios. As árvores novas possuem crescimento rápido no campo.


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Pau Sangue Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O Pau Sangue recebeu a sua denominação brasileira em 1837 por Vogel, publicada em Linnaea (11:416). Esta espécie tem a área de maior ocorrência na Floresta Atlântica, desde a Bahia até o Paraná.

A altura máxima da árvore é de cerca de 14 metros, com um diâmetro de tronco de 50 centímetros. A madeira é leve e pouco resistente ao apodrecimento e ao ataque de cupins. Recomenda-se por isso a sua utilização em acabamentos internos na construção civil. A árvore é muito atrativa, especialmente devido à sua folhagem brilhante e à sua inflorescência pequena, mas muito bonita. Por isso ela é ideal para o paisagismo.

As flores são de coloração amarela e com o centro mais escuro. Os frutos dão a impressão que foram achatados e são propagados pelo vento. É muito difícil retirar as sementes dos frutos, o que também não é necessário quando se pretender multiplicar as plantas, pois neste caso utilizam-se os frutos inteiros. Por suportar bem a exposição direta dos raios solares e multiplicar-se facilmente, ela torna-se indispensável em reflorestamentos.


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Pitomba A Pitomba pertence à família SAPINDACEAE. O nome desta espécie foi designado pelos indígenas no idiomaTupí. Possui uma grande área de ocorrência no território brasileiro, sendo encontrada tanto nas Florestas Tropicais da Amazônia como na Floresta Atlântica. É particularmente freqüente na Amazônia e no norte do estado do Espírito Santo.

A Pitomba atinge uma altura de apenas 12 metros e alcança um diâmetro de tronco de até 40 centímetros. A sua madeira é muito pesada, porém pouco resistente ao apodrecimento. É ótima para ser empregada em obras internas. Esta árvore é amplamente conhecida pelos seus frutos comestíveis e saborosos. Tendo um sabor azedo adocicado, os mesmos podem ser consumidos tanto ao natural, como utilizados para sucos. Esta árvore também é plantada em muitos jardins e plantios para a produção de frutos. Os seus frutos são vendidos em feiras livres.

As flores são pequenas e pouco vistosas, e encontram-se em inflorescências alongadas. Por fora os frutos estão envolvidos por uma casca ou uma pele sólida e seca. Por dentro, em volta da semente arredondada, existe uma cobertura de polpa suculenta. Como os frutos são muito apreciados pelos pássaros, esta árvore é valiosa em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Purga de Cavalo A Purga de Cavalo pertence à família EUPHORBIACEAE. As espécies desta família produzem um suco lácteo que sai do tronco e dos ramos em caso de ferimento. Esta espécie tem uma ampla área de ocorrência, desde o estado do Pará até o estado de São Paulo, encontrando-se em maior quantidade na região da Floresta Atlântica.

Esta árvore atinge uma altura de 20 metros e diâmetro de tronco de 60 centímetros. Como a madeira é particularmente leve, fabricam-se dela palitos de fósforo, canoas e jangadas. As sementes desta espécie, ricas em óleo, contêm substâncias com efeitos medicinais. Mas quando simplesmente consumidas, o que facilmente pode acontecer devido ao seu agradável aroma, isso leva a vômitos e a diarréias.

As folhas são em forma de dedos. Esta árvore é boa para ser utilizada em reflorestamentos, pois os frutos são alimento para animais. No entanto, deve ser evitada para embelezar as cidades, porque os frutos duros e pesados podem causar acidentes quando caem. Além disso, o vento pode quebrar os galhos da copa com facilidade. As plantas novas possuem crescimento rápido, atingindo altura de até 6 metros dentro de dois anos.


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Putumujú Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O Putumujú ocorre principalmente no leste do Brasil, na região litorânea da Floresta Atlântica desde o estado de Pernambuco, no nordeste, até o estado de Santa Catarina, no sul.

Esta árvore pode atingir uma altura de até 30 metros e diâmetro de tronco de 80 centímetros. A madeira é pesada, dura, extremamente durável, atrativa e fácil de trabalhar. É indicada para a fabricação de móveis de luxo, construção naval e para trabalhos de carpintaria em geral. É propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. A árvore também é muito bonita, principalmente a flor, sendo por isso utilizada para arborização de cidades. Esta árvore tem a desvantagem dos seus frutos aculeados serem amplamente espalhados pelo vento, podendo causar acidentes.

As folhas grandes e brilhantes são compostas. As suas flores são amarelas e encontram-se em cachos. Os frutos são alados e na região das sementes providos de espinhos. As plantas jovens,possuem crescimento rápido, podendo atingir alturas de até 4 ou 5 metros em apenas dois anos. Por esta característica de crecimento rápido, esta árvore é valiosa em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Sabiá O Sabiá pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Ela recebeu a denominação científica em 1841 por Bentham, publicada no Journal of Botany. A região de maior ocorrência desta pequena árvore é o Nordeste do Brasil, principalmente na Caatinga. A Caatinga é uma paisagem no interior conhecida pela sua aridez extrema. Entretanto, atualmente é encontrada em diversas regiões do país, onde foi introduzida.

Geralmente esta árvore espinhenta é pequena, raramente excedendo os 8 metros de altura, com diâmetro de tronco de até 30 centímetros. A madeira é pesada, dura e muito durável. É propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. Esta árvore é plantada em grandes quantidades para se poder usufruir da sua madeira. Também pode ser utilizada como cerca viva, formando uma parede impenetrável. As suas folhas secas alimentam o gado bovino no período seco.

A sua casca tem pequenos espinhos que desaparecem com a idade. Porém, os ramos são aculeados. As flores são brancas e muito pequenas, com um diâmetro de 0,5 a 0,7 milímetros. As flores são polinizadas por abelhas. Como a árvore suporta luz solar direta e amplamente adaptada a clima seco, ela é indicada como pioneira para reflorestamentos.


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Sabonete Esta espécie arbórea pertence à família SAPINDACEAE. O Sabonete recebeu o seu nome científico em 1753 por Linné, na sua obra Species Plantarum. Também o nome do latim faz referência ao sabonete, pois os frutos, contêm saponina podendo ser utilizados para lavar roupa. Esta espécie ocorre principalmente na região Amazônica, mas também em outras formações florestais, como na Floresta Atlântica.

O Sabonete pode atingir uma altura de até 9 metros e um diâmetro de tronco de 40 centímetros. A madeira possui baixa durabilidade natural. É utilizada tanto para a fabricação de brinquedos e para caixotaria em geral. As sementes são aproveitadas para o artesanato, por exemplo, para fazer chocalhos, pois são perfeitamente redondas, duras e pretas. Como toda a árvore, com a sua copa perene é muito atrativa, ela é uma das árvores mais frequentemente usadas para arborização de cidades.

As flores brancas são aromáticas, muito pequenas e estão em inflorescências pouco agrupadas e erguidas. Os frutos são comidos por morcegos. Para obter as sementes o melhor é colher os frutos diretamente da árvore. As plantas jovens possuem crescimento moderado, atingindo altura de até 2,5 metros após dois anos.


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Sibipiruna Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O nome Sibipiruna é oriundo do Tupí, um idioma indígena do Brasil. Ela é principalmente encontrada na Flortesta Atlântica, ocorrendo aparentemente também no Pantanal, o maior território pantanoso a Oeste do Brasil. Erroneamente, a população brasileira normalmente acredita que esta espécie seja o Pau Brasil.

A Sibipiruna atinge uma altura de 16 metros e alcança um diâmetro de tronco de até 40 centímetros. A sua madeira é moderadamente pesada e dura, sendo utilizada para diversas construções. A árvore possue aspecto bonito, sendo frequentemente plantada para arborização de cidades. Possue florada exuberante.

As folhas são duplamente compostas e as folhinhas são minúsculas. As suas flores são amarelas e muito vistosas. Os frutos são vagens secas. As plantas jovens possuem crescimento rápido no campo e após dois anos as árvores atingem alturas de até 3 metros. Esta espécie arbórea não pode faltar em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Sucupira Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). O nome Sucupira é oriundo do idioma indígenaTupí. Esta espécie recebeu a sua denominação científica em 1824 por Kunth no livro Nova Genera et Species Plantarum (quarto ed). Esta espécie ocorre em diversas formações florestais no Brasil.

A Sucupira uma altura de 16 metros e um diâmetro de tronco de até 50 centímetros. A madeira é valiosa por ser pesada, muito bonita e de grande durabilidade. É utilizada para a fabricação de diversos objetos, como assoalhos e portas. Como a árvore apresenta um bom crescimento e particularmente muito bonita quando florida, é frequentemente utilizada no paisagismo.

Floresce quando está praticamente despida das folhas, o que torna a florada mais exuberante. As flores possuem coloração lilás típica e se encontram em inflorescências não agrupadas erguidas. Os frutos são vagens secas. As plantas jovens possuem crescimento rápido, atingindo altura de até 3 metros após dois anos. A sua baixa exigência em água e nutrientes torna-a especialmente importante em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Sucupira-Amarela Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). A Sucupira amarela recebeu o seu nome científico em 1825 por Sprengel, publicado no décimo sexto volume do livro Systema Vegetabilium. A espécie ocorre em diversas formações florestais no Brasil, principalmente na Floresta Atlântica.

Esta árvore atinge uma altura de até 18 metros e alcança um diâmetro de tronco de 60 centímetros. A sua madeira é pesada, dura e bastante resistente. É própria para a marcenaria e também propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. Graças às suas folhas delicadas e à sua copa muito aberta, esta árvore muito atrativa é ótima para arborização de cidades.

As flores estão maioritariamente em inflorescências não agrupadas e erguidas. Os frutos são vagens secas e alados. As plantas novas desenvolvem-se lentamente atingindo cerca de 1,5 metros de altura aos dois anos. Apesar disto, não deve faltar nos reflorestamentos para a preservação permanente por ser espécie típica da Floresta Atlântica.


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Timbaúva A Timbaúva pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Foram os indígenas no idioma Tupí que deram o nome a esta espécie arbórea, que significa árvore de espuma. Os seus frutos são muito apreciados pelos animais silvestres. A espécie ocorre em diversas formações florestais no Brasil.

Atinge uma altura de até 35 metros e pode alcançar um diâmetro de tronco superior a 1,5 metros. Juntamente com outras árvores de grande porte, forma a copa florestal da mata. A madeira é leve e macia ao corte. Dos troncos inteiros é possível construir canoas. Também é utilizada na fabricação de móveis e para a caixotaria em geral. Possui copa grande e frondosa, em forma de guarda-chuva, proporcionando ótima sombra.

No período seco esta árvore perde as suas folhas. As flores são em forma de pincel e estão em inflorescências pequenas. Os frutos contêm saponina, um sabonete natural. Os frutos também apresentam uma forma esquisita que fazem lembrar orelhas, havendo nomes brasileiros nesse sentido, tais como Orelha de Macaco. Não produz sementes todos os anos. A árvore é interessante para o reflorestamento porque possui crescimento muito rápido enquanto jovem.


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Trapiá O Trapiá pertence à família CAPARIDACEAE. Esta espécie arbórea recebeu o seu nome brasileiro dos índigenas no idioma Tupí e a sua denominação científica por Linné no ano de 1753 na sua famosa obra Species Plantarum. No Brasil, esta espécie ocorre na Floresta Atlântica, desde o estado de Pernambuco até São Paulo, bem como, no Pantanal.

Esta árvore atinge uma altura de até 12 metros e um diâmetro de tronco de 45 centímetros. A sua madeira é pouco durável e geralmente racha durante a secagem. Possui pouco uso comercial. Os frutos são comestíveis, sendo apreciados tanto pelo homem na forma de suco, como também pela fauna silvestre. Diversas espécies de aves, animais e peixes se alimentam dos frutos desta árvore, dispersando as suas sementes.

No período seco a árvore perde as suas folhas verde brilhantes. Elas apresentam-se trifolioladas e nitidamente pontudas. As flores são brancas e estão em inflorescências. Os frutos são redondos e ficam amarelos quando maduros, contendo uma polpa branca de sabor adocicado. Por possuir frutos comestíveis, esta árvore é valiosa em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Vinhático O Vinhático pertence à família das leguminosas (FABACEAE). A árvore cresce na Floresta Atlântica desde o estado de Pernambuco até o Rio de Janeiro. Pode ser encontrada também no Cerrado. Esta espécie arbórea está ameaçada de extinção em consequência do desmatamento e da exploração comercial de sua madeira.

Esta árvore atinge uma altura de até 30 metros e apresenta um diâmetro de tronco de 70 centímetros. Juntamente com outras árvores de grande porte, forma a copa florestal da mata. A sua madeira é leve, dura e bastante durável. É utilizada na construção civil para diversos fins, e para a fabricação de móveis de luxo, madeira folheada e pipas de vinho. A árvore é exuberante e por isso é indicada para o paisagismo.

As folhas são compostas e muito finas, e são mais claras na parte inferior. As flores de coloração branca a rosa são muito pequenas e estão agrupadas em inflorescências. Os frutos são vagens secas. Anualmente esta árvore produz uma quantidade relativamente pequena de sementes viáveis. Após dois anos de crescimento as plantas atingem cerca de 3 metros de altura. Por estar ameaçada de extinção, esta espécie não pode faltar em projetos de reflorestamento para a recuperação de áreas degradadas.


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Sapucaia A Sapucaia pertence à família LECYTHIDACEAE. A maioria dos membros desta família possuem cápsulas duras e estáveis providas com uma autêntica tampa. Dentro das mesmas encontram-se as sementes. A castanha do Brasil é a mais conhecida. A região de ocorrência desta espécie é a Floresta Atlântica, com maior freqüência no Sul da Bahia e no Espírito Santo.

Esta espécie atinge uma altura de até 30 metros, podendo alcançar um diâmetro de tronco de 90 centímetros. A madeira é moderadamente pesada, dura e possui longa durabilidade. É própria para a marcenaria e também propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. As sementes são comestíveis e muito aromáticas, pelo qual são consumidas tanto pelo homem quanto pela fauna. As cápsulas grandes são utilizadas como ornamento e como recipientes nas zonas rurais.

As folhas quando novas, são cor-de-rosa a lilás. As flores são grandes, de cor lilás e agrupadas em inflorescências. A florada ocorre no mesmo período em que nascem as folhas novas, deixando a copa toda com coloração lilás. Por possuir frutos comestíveis, esta árvore é valiosa em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Ipê Amarelo (ser.) Esta espécie arbórea pertence à família BIGNONIACEAE. No Brasil as espécies são diferenciadas grosseiramente pela sua côr. Nesta espécie as flores são amarelas e em forma de trombeta. Quando as árvores estão em flor, brilham completamente em tons de amarelo, pois a floração ocorre completamente no período seco quando as árvores têm apenas poucas folhas. Esta espécie ocorre muito na Amazônia e de forma esparsa na Floresta Atlântica.

A árvore atinge uma altura de até 20 metros e um diâmetro de tronco de 80 centímetros. A madeira é pesada, duríssima, difícil de serrar e com uma durabilidade muito longa. Utiliza-se a madeira tanto na construção civil como na construção naval. Com o seu esplendor de flores abundantes, a espécie é preferencialmente plantada em jardins.

As folhas são subdivididas como uma palma da mão, isto é consistem em cinco folhinhas. As flores amarelas e grandes são tipicamente visitadas por abelhas. Os frutos são longitudinais e secos e, quando maduros, liberam uma grande quantidade de pequenas sementes aladas. As plantas possuem crescimento moderado no campo.


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Matataúba A Matataúba pertence à família ARALIACEAE. Esta espécie normalmente possui tronco longo e retilíneo. Quando adulta, a árvore possui um tronco ramificado na área da copa. A árvore é encontrada na Floresta Amazônica e também na Floresta Atlântica. Frequentemente encontrada em áreas em início de recuperação natural de sua vegetação.

A árvore alcança uma altura de até 30 metros e diâmetro de tronco de 90 centímetros. A sua madeira é leve, fácil de cortar e de baixa durabilidade. É utilizada para diversos fins na carpintaria, por exemplo, na fabricação de palitos de fósforo, lápis, brinquedos e cabos de vassoura. Devido à sua forma elegante, ela também pode ser usada para fins paisagísticos.

As suas folhas são digitadas e bem grandes, com pilosidade ferrugínea na página inferior. As suas flores, bem pequenas e em grandes inflorescências espaçadas situadas na copa da árvore, são visitadas por diferentes insetos. Produz anualmente grande quantidade de pequenos frutinhos que são muito consumidos pelas aves silvestres. Ela cresce facilmente em novos espaços com intensa luminosidade. Graças a estas qualidades, ela é de extrema importância para a regeneração de florestas, para a qual contribui com o seu rápido crescimento.


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Sete Capotes O Sete Capotes pertence à família das leguminosas (FABACEAE). A deiscência característica da sua casca explica o seu nome. A casca se desfolha em lâminas e as suas folhas de coloração verde intensa proporcionam à árvore uma grande beleza. Ocorre em várias formações florestais, desde o estado de Pernambuco até São Paulo.

Esta árvore espinhenta é pequena, alcançando altura máxima de 12 metros e um tronco com diâmetro de até 40 centímetros. Os seus espinhos já estão presentes também nas plantas jovens. A sua madeira é moderadamente pesada, fácil de cortar e de baixa durabilidade. Pode ser utilizada para diversos fins, principalmente na fabricação de objetos de baixa durabilidade.

As flores são de cor roxa clara e cobrem quase toda a árvore durante a floração, tornando-a bastante ornamental. O fruto é uma vagem seca. Por ser uma espécie pioneira e bastante rústica, é recomendada para o reflorestamento de áreas degradadas. Após dois anos de crescimento as plantas atingem cerca de 3 metros de altura.


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Licuri O Licuri é uma palmeira e pertence à família ARECACEAE. Os seus frutos, também conhecidos como coquinhos, possuem amêndoa comestível e bastante apreciada pelas populações locais. Serviu no passado como importante fonte de alimento para os moradores das áreas rurais durante as secas prolongadas no nordeste do Brasil. Esta palmeira ocorre desde o estado de Pernambuco até a Bahia, na Floresta Atlântica, bem como na Caatinga, em ambiente árido.

Alcança uma altura de apenas 10 metros e tem um aspecto muito singular, produzido sobretudo pelas folhas mais velhas que permanecem na palmeira. A madeira não tem valor comercial e é empregada apenas em construções rústicas. As folhas são empregadas na confecção de leques, chapéus e vassouras. É possível extrair uma cera por raspagem das folhas. Os frutos produzem óleo e o seu interior é comestível. Devido à sua aparência singular, a palmeira é muito empregada no paisagismo.

As folhas possuem cerca de 3 metrros de comprimento e são dispostas em espiral. A cada ano produz uma grande quantidade de frutos que são espalhados por diferentes animais silvestres. Pode levar até um ano até que as mudas germinem. O desenvolvimento das plantas jovens no campo é lento.


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Bapeba Esta espécie arbórea pertence à família SAPOTACEAE. Possui tronco ereto e cilíndrico, com uma copa densa e arredondada. No Brasil, ocorre nas Florestas Amazônica e Atlântica, na costa sudeste, entre os estados da Bahia e Santa Catarina. Encontrado também na Venezuela e nas Guianas.

A Bapeba é lactescente e pode atingir uma altura de até 20 metros e diâmetro de tronco de 60 centímetros. A sua madeira é pesada, dura, resistente e possui longa durabilidade. É empregada na construção civil e também propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias.

As folhas são simples, alternas espiraladas, cartáceas e concentradas nas extremidades dos ramos. Seus frutos possuem polpa carnosa e amilácea, contendo de 1 a 3 sementes. São comestíveis e muito procurados por aves e roedores. Produz anualmente moderada quantidade de sementes. Por possuir frutos comestíveis, esta árvore é valiosa em reflorestamentos para a recuperação de áreas degradadas.


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Carrapeta Esta espécie arbórea pertence à família MELIACEAE. Esta espécie recebeu a sua denominação científica atual por Linné na Flora Brasiliensis. Ocorre em vários estados do Brasil e em várias formações florestais. Esta árvore é recomendada para o plantio em áreas degradadas e de preservação permanente por ser rústica e pioneira.

A árvore atinge uma altura de até 14 metros e diâmetro de tronco de 30 centímetros. A sua madeira é leve, fácil de trabalhar e durável. própria para obras externas, e para marcenaria e carpintaria. A planta é bastante ornamental pelo seu porte pequeno e folhas brilhantes.

As folhas desta árvore são compostas com um comprimento de aproximadamente 30 centímetros e as nervuras são pubescentes. As flores possuem coloração branca e ocorrem em cachos. Os frutos são consumidos por várias espécies de pássaros silvestres. As sementes são amplamente disseminadas por eles. O crescimento das plantas novas no campo é considerado moderado.


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Guabiroba A Guabiroba pertence à família MYRTACEAE. Esta espécie recebeu a sua denominação científica atual por Berg na Flora Brasiliensis. No Brasil ocorre em vários estados e em várias formações florestais, porém com maior freqüência nos estados da região Leste e Sul. Encontrada também em vários países da América do Sul.

A árvore atinge uma altura de até 20 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A sua madeira é moderadamente pesada, resistente e de boa durabilidade. Destina-se a usos diversos, dentre outros na fabricação de cabos de ferramentas. Os frutos são comestíveis e saborosos. Possuem alto teor vitamínico e podem ser consumidos in natura ou na fabricação de licores, sucos e sorvetes. Esta espécie é muito cultivada em pomares domésticos.

As folhas desta árvore são simples, membranáceas, brilhantes e com nervuras impressas na face superior e salientes na face inferior. As flores são solitárias e de coloração branca. O crescimento das plantas novas no campo é lento. Esta espécie é bastante recomendada para o plantio em áreas degradadas em função da produção abundante de frutos comestíveis para a avifauna.


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Ipê Bóia Esta espécie arbórea pertence à família BIGNONIACEAE. O Ipê Bóia não é uma árvore com a florada tão exuberante como as demais espécies desta família. No Brasil ocorre em várias formações vegetais. No estado da Bahia é normalmente encontrada na Floresta Atlântica.

A árvore atinge uma altura de até 15 metros e diâmetro de tronco de 50 centímetros. A madeira é leve e de baixa durabilidade natural, sendo própria para obras internas na construção civil. Também é utilizada na construção naval. A planta é bastante ornamental pela sua folhagem, sua florada e pela copa com ramos pendentes.

As folhas são subdivididas como uma palma da mão, isto é consistem em cinco folhinhas. As flores são de coloração esbranquiçada com listras rosadas na parte interna e em forma de trombeta. Os frutos são longitudinais e secos e, quando maduros, liberam uma grande quantidade de pequenas sementes aladas. Produz anualmente grande quantidade de sementes. Não é exigente em solos e possui crescimento rápido, sendo por isto recomendado para o plantio em áreas degradadas e de preservação permanente.


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Jitaí-Preto Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). Ela é nativa da Floresta Atlântica, ocorrendo também na Floresta Amazônica. Na língua brasileira esta espécie possue mais de 20 diferentes nomes, porém é mais conhecida como Jitaí-preto.

A árvore atinge uma altura de aproximadamente 30 metros, com um diâmetro de tronco de até 90 centímetros. Esta espécie normalmente possui tronco retilíneo. A sua madeira é muito pesada, dura e difícil de serrar. É utilizada em construções pesadas e navais. Também é propícia para uso externo, como postes, moirões, estacas e dormentes para ferrovias. Os frutos são comestíveis, os quais são comercializados em feiras livres.

Possui flores pequenas e de coloração esverdeada. Os frutos são drupas comestíveis, com cerca de 2 centímetros de comprimento, contendo apenas uma semente muito dura. Depois de maduros os frutos permanecem na árvore por vários meses. Por esta característica é uma espécie muito recomendada para o reflorestamento de áreas degradadas em função da produção abundante de frutos comestíveis para algumas aves silvestres.


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Mulungu Esta espécie arbórea pertence à família das leguminosas (FABACEAE). No Brasil, ocorre desde o Estado do Ceará até São Paulo, em várias formações florestais. Esta pequena árvore é mais frequentemente encontrada na beira de rios na Caatinga. A Caatinga é uma paisagem no interior conhecida pela sua aridez extrema.

A árvore é espinhenta e atinge uma altura de até 12 metros e diâmetro de tronco de 70 centímetros. A madeira é leve, macia e pouco resistente. É empregada na confecção de tamancos, brinquedos e caixotaria. O Mulungu se reproduz facilmente através de estacas da planta, sendo por isto utilizado como cerca viva. Em função da beleza das suas flores. esta espécie é muito utilizada em projetos de paisagismo e jardinagem.

As folhas são compostas trifolioladas e sustentadas por um pecíolo de cerca de 6 a 14 centímetros. As flores são de cor vermelha, o que a torna uma planta muito ornamental quando em flor, pois florece totalmente despida de folhagem. As suas flores são visitadas por pássaros para se alimentar de seu néctar. Reproduz-se tanto por sementes como por estacas. O crescimento no campo é rápido, podendo chegar a 3 metros de altura aos dois anos de idade.


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Murici Esta espécie arbórea pertence à família MALPIGHIACEAE. No Brasil, ocorre tradicionalmente na Floresta Atlântica, desde o estado da Bahia até São Paulo. O Murici normalmente possui copa piramidal densa e tronco retilíneo, com casca fina e pouco áspera.

O Murici pode atingir uma altura de até 20 metros e diâmetro de tronco de 70 centímetros. A sua madeira é moderadamente pesada e de baixa durabilidade. Além disso, pode empenar durante a secagem. É empregada para uso interno na construção civil. Ocasionalmente utilizada na fabricação de móveis. Os frutos são comestíveis e muito procurados por pássaros silvestres.

As folhas são cartáceas, tomentosas na face superior das folhas novas e ferrugíneo-tomentosas na face inferior. Os ramos novos também são ferrugíneo-tomentosos. As flores são de coloração amarela. Seu fruto é uma drupa arredondada de polpa suculenta e adocicada, contendo uma semente globosa. É uma espécie muito recomendada para o reflorestamento de áreas degradadas em função da produção abundante de frutos comestíveis para as aves silvestres.